terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Tão ela.

Como era bom aquele tempo...”. Philosopha reflete sobre o passado, na tentativa de recordar qual época realmente vale a pena ser lembrada. A infância? Não, ela queria ser grande logo, experimentar as vaidades da autonomia, os amores impossíveis e os empreendimentos oportunos. A pré-adolescência? Também não, aquela fase dark, cabelo-dark, roupa-dark, pensamento-dark, as primeiras saídas em festas-dark, logo denomina como uma fase-dark. A adolescência? É um início, mas também não é plena. As coisas começam a tomar um rumo, descoberta de suas vocações, a responsabilidade da escolha de sua futura profissão, o primeiro namorado, o segundo, o terceiro (...), o sublime surgimento dos sonhos, criações, ambições tão fervorosas, e a ansiedade deles. E a fase adulta? Philosopha não sabe se já é adulta. Alguma idade define o período em que deixamos a adolescência e sucumbimos ao mundo real?
É, Phi está na casa dos vinte, escolheu seu curso pelo poder e enorme facilidade com que ele pode lhe trazer a materialidade, já fez sexo, tem amigas firmes de longa data, mora sozinha numa cidade grande tão sozinha como ela, crê em Deus, tem suas crises existenciais momentâneas, sem um plano aparente. Ela procura o seu porque de estar aqui, o seu papel no universo, devaneia: “não vejo razão para eu ter nascido somente na condição de mais um corpo de energia ocupando alguns metros quadrados nesse lugar com tantas possibilidades, oportunidades, chances, brilho, marcável”. Para ela, não há sentido no medíocre. Não existe “faço o meu melhor”. Nem “seja o que Deus quiser”. Ela quer ser a melhor, e acredita que Deus quer.
Phi passará por tantas graduadas provas. Em toda sustentação da ambição, há o pesar da pressão. O auto-pesar que é somente dela.
E no final da aliada noite, cumprindo seu conjunto de devaneios das possibilidades, apesar do momento confuso, é o momento mais claro. Apesar do não saber, é o que ela mais sabe. Apesar da indiferença, ela se importa. Apesar da calma, ansiedade. Apesar da seriedade, o sorriso. Apesar da liderança, ela segue. Apesar do caos, ela nunca foi tão ela.

3 comentários:

  1. hoje vivemos auto-egos de ideias asiaticas,vindas de religioes pagas como induismo,budismo,masonismo etc...o ideal feito por seu Criador verdadeiro que e DEUS esta sendo deixado de lada por muito,mas eu vim aqui no seu blog para dizer que bom que vc tem ideias e conteudo a ser discutido,queria saber sobre o que vc escreve?

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  2. hoje vivemos auto-egos de ideias asiaticas,vindas de religioes pagas como induismo,budismo,masonismo etc...o ideal feito por seu Criador verdadeiro que e DEUS esta sendo deixado de lada por muito,mas eu vim aqui no seu blog para dizer que bom que vc tem ideias e conteudo a ser discutido,queria saber sobre o que vc escreve?
    site blog:
    www.serfeliz.rg3.net

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  3. Gostei do seu blog, irei ler todos os dias. Felicidades e grande beijo.

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